Com dados de todas as cidades do país, o indicador revela quais localidades brasileiras mais devem sofrer as consequências das mudanças do clima. O índice faz parte da Ação Climática, iniciativa inédita de suporte à adaptação dos municípios, que também inclui um checklist de adaptação e preparação para emergências e um programa-piloto de consultoria municipal.
A partir de sua experiência na COP28, Marcelo traz uma análise geral dos resultados da Conferência. Para ele, algumas das boas discussões e avanços que ocorreram no evento foram:
1) A adoção do Consenso dos Emirados Árabes, que estabelece as fontes e os setores prioritários para a redução de emissão dos gases de efeito estufa, o Global Stocktake.
2) O compromisso de triplicar a capacidade instalada de energias renováveis, duplicar a taxa média anual global de eficiência energética e as discussões sobre o papel dos combustíveis alternativos de baixo carbono.
3) A instituição do Fundo de Perdas e Danos, que ajudará a compensar os países vulneráveis que enfrentam perdas e danos causados pelas alterações climáticas. Para a operacionalização do fundo, até o final da conferência, já havia sido arrecada em torno de U$D 700 milhões.
4) O apoio, por mais de 160 países, incluindo o Brasil, a uma declaração sobre sistemas alimentares e produção agrícola que originará, até a COP30, um plano global sobre o assunto.